quarta-feira, 20 de abril de 2011

INCEPTION



Inception (br: A Origem)

Fui assistir Inception, com o pé atrás, afinal é do mesmo diretor de Batman – O Cavaleiro das Trevas (Christopher Nolan), filme que não aprecio muito por convicções políticas-idealistas-utópicas etc... contrárias.

Mas eis que...
Woow! Que filme é esse!
Que consegue levar a questão dos sonhos em um nível, ainda não explorados pelos roteiristas hollywoodianos e ainda fazer sucesso.
Matrix é um exemplo de filmes que levou esse conceito de “filme metavida” ao sucesso. O problema é que até hoje não consigo gostar de nenhum da trilogia :( 
Inception, porém conseguiu acertar em cheio meu coração por dar mais naturalidade a todas essas maluquices proferidas pelo gênero cyberpunk futurista que existe na literatura dos anos 80 (inspiração pra todos esses filmes) ao colocar um pouco de drama de romantismo no roteiro.
Alguns podem não gostar, tudo bem gosto é gosto, só não vai sair das salas de cinema, depois de dormir durante todo o filme (em fase de sono REM), dizendo: “Não gostei não! Filme louco sem pé nem cabeça!”.
A essas pessoas meu total desprezo ;P Fala com o Batman!
Inception não é um filme fácil, mas também não é um filme cabeça, vai!
O maior acerto de Christopher Nolan foi evitar ficar explicando demais os elementos do filme, apostando na inteligência da platéia, mesmo diante da sua, digamos, complexidade.
Mas e aí, tu que entendeu o filme, afinal, o pião gira ou não gira no fim? (teve quem me perguntasse.)
Pessoas isso foi feito para gerar mil e uma discussões. O final é aberto, nenhum dos dois é errado e tampouco correto.
Imaginem!?!
Pensem!?!
Só não viaja muito tá! Têm gente que anda de skate na maionese.
Li uma crítica que chega a ser meio engraçada, pois dizia que esse filme seria plágio de vários filmes, de "Blade Runner" (1982) a "2001 - Uma Odisséia no Espaço" (1968) passando até por um quadrinho do Tio Patinhas de 2002.
Outra dizia que Inception é o “sonho molhado de Carl Jung”.
Pelo pouquíssimo que entendo de psicologia, faz sentido, pois talismãs, símbolos, consciente, inconsciente, subconsciente, consciência coletiva, memórias, arquétipos
etc ... Estão por todo o filme. Mas como eu só li um livreto de Jung na vida. Deixo o Vitor (um quase psicólogo) discorrer sobre o assunto.


P.s.: Eu tenho o hábito de escrever meus sonhos. E tenho o sonho de ainda fazer um filme com eles!

P.ss.: Segue uns infográfico legais sobre o filme que achei na internet





2 comentários:

  1. Pra falar averdade, acho que o filme até foi bem explicado. Mas como acontece muita coisa, dá um nó vez ou outra.
    E tive a impressão que eles desrespeitaram uma das regras colocadas. Aquela sobre "sensação de queda". Em um dos momentos do final ela não foi seguida, ou assim ficou a impressão.

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